quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

SONETO SACANA

Entre suas coxas descubro outra boca
A qual beijo e sou beijado sem pudor
E minhas calças fazem volume e furor
Semelhante quando a beijo na boca.

Beijo a cicatriz fruto de sua vaidade
E subo pelo seu ventre até suas tetas.
Após mamá-las, faço ali minha cidade,
Beijando-te com a boca pura boceta

E alcanço teu pescoço feito um vampiro,
Lambendo e chupando, açulando os caninos...
Você geme entregue, sacrifício, e louca

Voa no meu pescoço, chupa meus mamilos,
Baixa minhas calças, solta meu passarinho
Que, quando vejo, voa no céu da sua boca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário