domingo, 11 de janeiro de 2015

SOB HIPNOSE



Não resido nem endereço

Nem hesito nem ingresso

Não visito, logo não convido

E se evito, logo não revido



A todo custo te degusto

E se pareço que careço

Do teu apreço, logo pereço

Neste embuste injusto.



És ciente que sou doente?

Que como pouco e corro louco

- mar morto e raivoso cachorro?



Se asso o joio e seco o arroio,

Recito murros e o amor esporro

Entenda amor, amanheço poente.

sábado, 10 de janeiro de 2015

...............



SE TU MAREAR
EU NAVIO,
OUVIU,
MARIA?

POEMA ELÉTRICO



A guitarra elétrica

Impulsiona meu coração

Que funciona sem métrica

Pulsando liberdade,

Diferente da distorção

Que torce sem piedade

O braço do violão.

VERANEIO



Meu poema não é pálido,

Tampouco melancólico.

Meu poema é urbano

Edificado no mundano,

Porém ensolarado,

Moreno e descabelado

E, embora não frequente praias,

              Meu poema é gaivota entre arraias.