O poodle ataca
A tartaruga de pano
Sem qualquer piedade;
Na verdade,
Sem compaixão, rasga sua vítima com paixão;
Estraçalha seu casco de algodão,
Arranca suas entranhas de espuma,
Suja o carpete da sala de estar
Esvaziando a tartaruga
Espalhada pelo carpete
Em forma de barbárie.
O poodle tenta reanimar seu brinquedo
Incentivado pelos risos e palmas
Da sua dona que não cabe em si
Diante do inocente assassino que,
Patético, cobre de lambidas os pés
De quem financiou sua castração.
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