terça-feira, 14 de janeiro de 2014

BRADO DO BARDO BARBADO II


Não busque em mim versos beligerantes,

tampouco amores bebendo refrigerante.
Não rego o poema com enchentes
nem deito nele deixando-o dormente.
Pode o poema estar no sono do ventre;
quiçá entre vermes devorando leão doente,
quiçá entre gaivotas, quiçá escravo...
Não busque função no que esculpo... Desculpe, escrevo.
Da pedra se extrai busto e lápide,
do homem se extrai pedra e cinzel.
Com um formão, abro meu peito!
Com sol e chuva, Tempo talha meu mármore
e " O Imperador Sobre O Empinado Corcel'  
não é uma estátua, é um poema a ser feito


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